quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Bienal do Livro - Rio de Janeiro de 29/08 a 08/09


A partir desta quinta-feira dia 29, a Bienal do Livro  vai 
movimentar a cidade do Rio de Janeiro . Durante os 11 dias, a programação 
cultural receberá mais de 200 convidados entre escritores, 
jornalistas, filósofos e personalidades  nas 7 atividades
culturais que a Bienal do Livro traz para você.

Tudo sobre este  grande evento  você confere no link abaixo:


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Capitães da Areia - - Jorge Amado


As aventuras de Pedro Bala e seu bando povoam o imaginário popular desde 1937 quando Jorge Amado lançou o livro “Capitães da Areia”. Desde então, o romance se tornou um “best-seller”, foram mais de 5 milhões de exemplares vendidos, sendo 600 mil só nos últimos dois anos.Leitura obrigatória nas escolas de ensino médio em todo país, exames de vestibular e cursos universitários, a história dos Capitães da Areia é um divisor de águas na vida dos jovens estudantes brasileiros a cada geração.

Em 2011 durante as comemorações do  centenário de Jorge Amado, CAPITÃES DA AREIA ganhou  as telas de cinema através das lentes da neta do escritor, a cineasta Cecília Amado.
Cecília que começou a fazer cinema em 1995, junto com o período da “retomada” do cinema nacional e fez carreira nos sets de grandes cineastas como Cacá Diegues, Sérgio Resende, Cao Hamburger, entre tantos, trouxe um olhar próprio pautado na formação humanista que herdou do avô.

No filme, o motor da história é a liberdade em contraponto ao abandono. O tema da infância carente, um drama tão atual e característico da questão social no Brasil, é abordado na adaptação com uma visão mais universal trazendo a tona questões como superação, amizade e lealdade.
Ao adaptar as histórias do livro para o roteiro, Cecília optou por narrar um ano na vida dos Capitães da Areia, marcado por festejos do dia de Iemanjá, data fixa no calendário baiano. Um ano emblemático, em que  esses meninos deixam de ser crianças e se tornam homens com todos os conflitos e descobertas da adolescência.

As filmagens duraram nove semanas, distribuídas ao longo de nove meses, para contemplar o amadurecimento físico dos atores-personagens.
O cenário não poderia ser mais convidativo: a cidade de Salvador, com os encantos e mistérios narrados por Jorge Amado, é retratada com magia no filme através da direção de arte de Adrian Cooper (Quincas Berro d’Água, Batismo de Sangue) e da fotografia de Guy Gonçalves (Orquestra de meninos, Onde Anda Você).

A diversidade de cores, sons e ritmos baianos, também está presente na trilha sonora original composta por Carlinhos Brown, outro parceiro do projeto desde o primeiro momento. O resultado é o clássico conceito de baianidade que Jorge Amado levou para o mundo, revisitado com uma linguagem contemporânea, vigorosa e jovem em todos os aspectos.

Para coroar o projeto, a produção investiu intensamente na formação do elenco, onde todos os atores adolescentes foram selecionados em ONGs e preparados por Christian Durvoort (Ensaio Sobre a Cegueira, Cidade dos Homens) durante quatro meses de oficinas na Bahia. O maior desafio do filme se tornou um de seus maiores trunfos, jovens talentos vindos das mesmas escolas de Lázaro Ramos e Wagner Moura, se preparam para estampar as telas dos cinemas a partir deste rito de passagem chamado “Capitães da Areia”.

Sinopse:
Os “Capitães da Areia”- Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora são personagens que Jorge Amado um dia criou para habitarem eternamente na memória de seus leitores. Abandonados por suas famílias, eles são obrigados a lutar para sobreviver pelas ruas de Salvador. Mais atual do que nunca, a história destes personagens imortais da literatura mundial nos emociona e inspira de forma profunda.


Durante esta semana as turmas de nono ano irão assistir  a este belo filme sobre a orientação  da Professora Sueli do Carmo. Certamente  o filme irá funcionar  como uma motivação a mais para a leitura do livro.
 Em nossa biblioteca temos alguns  exemplares desta brilhante obra, que já li e reli várias vezes e que  também recomendo e trabalho sempre com os alunos.
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sala de Leitura

PARCERIA

                                                             CONVÍVIO


                                                                   ACOLHIMENTO
                                             
                                                      LEITURA LIVRE 
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                                    Leitura Livre, protagonismo e aprendizado

Gostar de ler e ter o hábito da leitura por prazer é um dos diferenciais encontrados pelo PISA, o mais importante e respeitado teste internacional de qualidade educacional, para explicar o bom desempenho dos estudantes que atingem bons resultados em leitura. O teste, realizado a cada três anos pela OCDE (o clube dos países desenvolvidos, que reúne 30 países membros e 37 países parceiros, entre os quais o Brasil), mede o conhecimento de jovens de 15 anos de idade em todos esses países do mundo.
Segundo o Relatório do PISA 2009, “Em todos os países [participantes da avaliação], estudantes que têm maior prazer em ler apresentam desempenho significativamente melhor do que aqueles que têm menor prazer em ler”. Essa recomendação reforça a importância da sala de leitura no desenvolvimento leitor dos alunos, pois é um espaço privilegiado para estimular os estudantes a lerem por prazer.
Além disso, estudos recentes comprovam que para que a sala de leitura contribua com o aprendizado das crianças, adolescentes e jovens, é preciso mais que simplesmente a estrutura física: o que conta mesmo é os estudantes usarem efetivamente a sala de leitura para ler, pesquisar, conviver com leitores e agir como propagadores de suas experiências contagiando positivamente alunos e professores.
É importante, ainda, destacar o papel fundamental da sala de leitura para favorecer os alunos com menor acesso a livros e outros tipos de leitura em casa. Do mesmo modo, os alunos que aprendem pouco com os métodos tradicionais de ensino podem encontrar na sala de leitura novas portas e novas rotas para aprender e conviver na escola!

Texto adaptado – disponível em  Programa SuperAção Jovem. Roteiro do Professor.
Saiba mais em:  

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Teresinha Pontes e Sônia Nuss





                                             Talentosa
                                             Especial
                                             Religiosa
                                             Estudiosa
                                             Sincera
                                             Inteligente
                                             Notável
                                             Honrada
                                             Amiga
                                             




                                                      Sincera
                                                      Otimista
                                                      Notável
                                                      Inteligente
                                                     Amorosa
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O direito de ler todos têm




Toda pessoa tem o direito de ler. O direito de ler em casa no aconchego com os pais, os filhos, o marido, a esposa, o namorado, a namorada. O direito de ler na escola com o carinho da professora.
O direito de ler na biblioteca na companhia dos livros. O direito de ler na roda com amigos. O direito de ler para dormir e sonhar. O direito de ler para acordar o mundo. O direito de ler para amar. O direito de ler para conversar melhor sobre as coisas da vida e do mundo. O direito de ler na escola durante uma aula chata, ou na rede para enganar a preguiça.
O direito de ler para se aventurar por entre saberes e sabores. O direito de ler para viajar por pessoas, tempos e lugares. O direito de ler para gastar os livros com as impressões digitais e com as asas da imaginação. O direito de ler para brincar com as palavras, as narrativas, as poesias, as fábulas, os contos. O direito de ler para crescer com os livros fazendo parte de sua vida e de sua história. O direito de ler para compreender o que lê.
O direito de ler para poder se encontrar com o outro, com o mundo e consigo mesmo. O direito de ler para escrever, reinventar e transformar o mundo. Junto a isso, mais dois direitos fundamentais: toda pessoa tem o direito de não saber ler, mas toda pessoa tem o igual direito de ter vontade de aprender a ler para  viajar nos mundos que moram dentro das palavras.

PIÚBA, Fabiano dos Santos. "Agentes de Leitura: inclusão social e cidadania cultural". In: Yunes, Eliana. Leitores a caminho: formando agentes de leitura. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2011, p. 14.

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